quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

4º dia - O amor é atencioso

    

  Como são presiocos para mim os teus pensamentos... Como é grande a soma deles! Se eu os contasse, seriam mais do que os grão de areia - Salmo 139:17-18
       O amor pensa. Ele não é um sentimento tolo que passeia pelas ondas da emoção e então cai no sono mental. Ele se mantém ocupado em pensamenos, sabendo que os pensamentos amoroso precedem atitudes amorosas.
       Quando você se apaixonou, o pensamento veio quase que naturalmente. Você passou horas imaginando o que ele(a) estaria fazendo, como seria a pessoa amada; ensaiando as coisas marcantes para dizer e, depois cutindo doces memórias dos tempos que passaram juntos. Você disse sinceramente: "eu não consigo parar de pensar em você."
       Mas, para a maioria dos casais as coisas começam a mudar logo após o casamento. A esposa finalmente tem seu marido. O marido já tem seu troféu. A caça está terminada e a perseguição encerrada, fagulhas de romance vagarosamente tornam-se cinzas e a motivação para o pensamento esfria. Você se deixa focar em seu trabalho, sues amigos, seus problemas, seus desejos pessoais, em você. Depois de algum tempo, você involuntariamente começa a ignorar as necessidades do seu cônjuge.
       Mas o fato de que o casamento acrescentou outra pessoa em seu universo não mudou. Então, se o seu pensamento não amadureceu o bastante para constantemente incluir essa pessoa, você se pega sendo surpreendido ao invés de reflexivo. "Hoje é o nosso aniversário?" " Por que você não me inclui nesta decisão?" "Você nunca pensa em ninguém além de você mesmo?"
       Se você não aprender a ser reflexivo, acabará se arrependendo por ter perdido oportunidades de demonstrar amor. A falta de atenção é um inimigo silencioso para um relacionamento amoroso.
       Sejamos honestos. Os homens lutam mais contra a falta de atenção do que as mulheres. O homem tem a capacidade de focar em apenas uma coisa, como um laser, e esquecer-se do resto do mundo. Enquanto isto pode beneficia-lo naquela área específica, pode também fazê-lo ignorar outras coisas que precisam da sua atenção.
      A mulher, por outro lado, é mais multiconsciente, capaz de manter-se incrivelmente atenta a vários fatos ao mesmo tempo. Ela tem a capacidade de falar ao telefone, cozinhar, saber em que cômodo da casa as crianças estão e se perguntar porque seu marido não está ajudando... tudo simultaneamente. Além disso, a mulher tamém pensa no coletivo. Quando ela se envolve em algum trabalho específico, fica a par de todas as pessoas que de alguma forma, estão ligadas a ele.
       Essas duas tendências são exemplos de como Deus projetou as mulheres para completarem os maridos. Como Deus disse na criação: "Não é bom que o homem esteja só. Farei para ele alguém que o auxilie e o corresponda" Gênesis 2:18. Porém, essas diferenças também criam oportunidades para o desentendimento.
       Homens, por exemplo, tendem a pensar de forma objetiva e dizer exatamente o que querem dizer. Não é preciso mais nada para compreender a mensagem. Suas palavras são mais literais e não devem ser analisadas além do que foi dito. Mas, as mulheres falam e pensam nas entrelinhas. Elas tem a tendência de fazer insinuações. Um homem precisa ouvir também o que está implícito se quiser obter  significado completo do que um amulher diz.
       Se um casal não tem essa compreensão um do outro, isso pode resultar em desentendimento sem fim. Ele fica frustrado tentando entender o que ela fala por enigmas ao invés de falar de uma vez o que quer. Ela fica frustrada tentando entender porque ele é tão desatento e não soma dois mais dois para compreender o que ela diz.
       Uma mulher deseja profundamente que seu marido seja atencioso e reflexivo. Essa é uma das chaves que a ajuda a se sentir amada. Quando ela fala, o homem sábio ouve como um detetive para descobrir as necessidades e desejos implícitos em suas palavras. Contudo, se ela sempre tem que juntar as peças, ele perde a oportunidade de demonstrar que a ama.
       Isso também explica porque uma mulher se chateia com seu marido, sem dizer a ele o porquê. Ela pensa: " Eu não deveria ter que explicar isso pra ele. Ele precisa ser capaz de olhar a situação e entender o que está acontecendo aqui.". Ao mesmo tempo, ele se sente mal porque não pode ler a mente dela e deseja saber porque está sendo pnido por um crime que não sabia que havia cometido.
       O  amor requer atenção - dos dois lados - o tipo de atenção que constrói pontes através da combinação de paciência, bondade e generosidade. O amor ensina a acertar o alvo, a respeitar e apreciar a maneira únia de pensar do seu cônjuge.
       O marido deve ouvir sua esposa e aprender a considerar as mensagens não ditas. A esposa deve aprender a se comunicar com atenção e não dizer uma coisa, significando outra.
       Porém, com frequência você fica irado e se frustra, seguindo o padrão destrutivo "preparar, apontar, fogo!" Você fala de forma dura e só depois pensa se deveria ter dito o que disse. Mas, a natureza atenciosa do amor lhe ensina a usar a mente antes de usar os lábios. O amor pensa antes de falar. ele filtra as palavras com a peneira da bondade e da verdade.
       Quado foi a última vez que você gastou alguns minuots pensnado em como poderia demonstrar amor ao seu cônjuge e entende-lo melhor? Qual a necessidade imediata que você pode suprir? Para qual próximo evento (aniversário, data comemorativa, feirado) você já pode se preparar? Grandes casamentos vêm de grandes reflexões.

                                                         DESAFIO DE HOJE
Faça contato com o seu cônjuge em algum momento durante a agitação do dia. Nao faça nada a não ser perguntar como ele está e se tem algo que você possa fazer por ele.

O que você aprendeu sobre si mesmo e sobre seu cônjuge ao aceitar o desafio de hoje? Como isso poderia se tornar mais natural rotineiro e parte verdadeiramente útil do seu estilo de vida?

1 comentário:

  1. Esse foi moleza, pq já tenho o costume de ligar todos os dias e tal. Mas o que notei é q como cada exercício diário vai promovendo uma fagulhinha de mudança no relacionamento. Vai se tornando algo prazeroso e costumeiro de se fz e não uma obrigação ou desafio.

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