segunda-feira, 28 de novembro de 2016

É um bem querer além da conta

Há pouco mais de 5 anos me tornei mãe. Foi em um momento muito conturbado, casamento fracassado, brigas e discussões todos os dias e td mais. Lembro que no período eu fiz acompanhamento psicológico, para prevenir uma depressão pós parto.
Sempre achei lindo quando lia relato de várias mães dizendo que só souberam o que era amar de verdade, depois que se tornaram mães. Só que eu estou com um pequeno abacaxi nas minhas mãos. Parece que até eu ser mãe, eu vivia uma adolescência tardia, onde eu via o ser humano com esperança, não conseguia enxergar a maldade humana, especificamente comigo. Acreditava que todas as pessoas me amavam e que ninguém seria capaz de me desejar o mal. Acontece, que juntou o fato de eu estar em um período conturbado de crise conjugal, comecei a sentir todos distantes,(pq quem é que quer ficar perto de quem está passando por problemas não é?) com o fato de ter que cuidar de um recém-nascido sozinha em meio à crise. Como em um passe de mágica, ou não, eu perdi toda a fé na humanidade, e me tornei tão auto-suficiente que depositei td o bem querer do mundo em uma única pessoa: minha filha.
Por um certo tempo, estive tão absorta nessa concepção de vivermos só nós duas e que se dane o mundo, que eu não conseguia me preocupar com mais ninguém. Quando ela cresceu um pouco mais, que enfim conseguimos nos adaptar à vida em outra cidade, posso dizer que consegui descentralizar esse sentimento e compartilhar um pouco, não tanto, com meus pais. Mas só com eles. Pessoas que antes eu tinha saudade, já não sinto mais, a parentela toda perdi o apreço e já começo a me preocupar com isso. Comecei só agora, a pesquisar mais a respeito do assunto pra saber se mais alguém passa por isso, mas até agora nada. será que s[o tem eu com esse nível de loucura no mundo?

sábado, 22 de outubro de 2016

Querido Blog
Resultado de imagem para tô de volta

Há quanto tempo... Tanta coisa aconteceu, andei em círculos por um determinado período. Com certeza eu não tinha contado pra vocês ainda que aqui eu trabalho com faxina. Então nesses mais de 3 anos que desapareci, passei pelas mais diversas situações. Desde trabalhar para pessoas que me tratavam com o mosquito que pousou no cocô do cavalo do bandido, até trabalhar para pessoas que perdiam seu precioso tempo para conversar um pouco comigo e estabelecer laços de amizade. Desde que chegamos em Floripa, já nos mudamos 8 vezes. Acho que agora aquietamos nosso facho. Estou na metade da minha faculdade de pedagogia. Isso mesmo, vou me formar com 36 anos, o dobro da idade que eu pretendia, mas fazer o que se eu demorei a me encontrar? Bom, de tudo que aconteceu nesse período, posso dizer que a coisa mais importante foi que minha mãe veio morar comigo há 5 meses. já passamos pelo período de adaptação e estamos em lua de mel novamente. Agora chega de enrolar, tenho que voltar a estudar. Nos vemos na próxima

beijo fofo pra vcs.