sábado, 11 de abril de 2020

Tentando ver a luz no fim do túnel

      De forma alguma o sentimento que eu sinto é de tristeza ou depressão. Está mais para indignação.  Acho inadmissível eu morar debaixo do mesmo teto de uma pessoa que se mostra egoísta em qualquer momento. Estamos passando por momentos complicados na vida de todos.  Com a quarentena e essa convivência forçada, complicou mais ainda.
      Minha mãe, mais uma vez está financeiramente no comando da casa. Como eu tive que parar de fazer os eventos e Roby não está em condições de pagar a pensão, o meu ordenado reduziu drasticamente. Estou andando pianinho, tentando não meter os pés pelas mão financeiramente.  Mas confesso que estou quase desistindo.  Todos os cartões de crédito que eu uso são no nome da minha mãe. Fiz a minha parte na feira, como sempre desde que recebi meu 1 salário. No total comprei 550,00 de coisas.Aí veio a pandemia e a diminuição dos ganhos. Paguei as contas com o salário e como sempre, fiquei esperando mãe comprar a parte dela da feira. O que ela fez? comprou só arroz, feijão, açucar... só o grosso. Como se a gente não precisasse lanchar. eu e Nina estamos indo dormir as 3, 4 e até 5 da manhã. Esses dias me alimentei tão pouco que passei o dia com dor no estômago. Minha vontade? papocar o cartão, não pagar e que se lasque. Quantas vezes já pensei nisso? várias. coragem me falta.
      É muito revoltante você ver uma pessoa falando "isso é meu, aquilo eu comprei com o meu dinheiro, não vou comprar tal coisa pq não gosto...." e o que nós gostamos, Nina e eu? que a gente morra de fome? é foda. o egoísmo é uma bosta. ela com dinheiro entocado lá dentro do quarto dela e eu já pensando em como vai ser mais tarde. Tem arroz? tem, tem carne moída? tem. aí eu almoço as 15h e as 18h como o q? e as 21h? e as 02h? sono que é bom, não temos.

segunda-feira, 30 de março de 2020

É melhor ter razão ou ser feliz?

    Voltei, depois de mil anos sem aparecer aqui. Acho que minha última postagem foi há 3 anos. Atualmente estou morando na minha terra natal (Fortaleza) por 2 motivos cruciais. O primeiro foi eu ter chamado a minha mãe para ir morar comigo em Florianópolis e isso bagunçou demais a minha vida. Acabei não dando conta e voltando pra ver se o fardo se tornava menos pesado perto da família. O segundo foi que finalmente me formei em pedagogia e teria que meter as caras e começar do zero. Achei que seria melhor estando em terras conhecidas. E, de certa forma, foi.
    Atualmente estou trabalhando para a Prefeitura do Eusébio como professora. mesmo sendo temporário, começar assim já me deu um grande ânimo.
   O que me fez voltar para o blog foi uma bendita quarentena que estamos sendo obrigadas a fazer por conta de uma pandemia que está assolando o mundo. á estou presa em casa desde o dia 18/03 (12 dias). Nesse período só botei o rosto fora para ir às pressas no mercadinho comprar um refri e levar a nina emergencialmente ao hospital por conta de uma infecção bacteriana.
     Não dá para se imaginar o que é para mim está presa dentro de casa, se a situação já estava tão insustentável a ponto de eu ter arrumado as malas para ir embora uma vez. Quando a gente escuta história de pessoas que falam que pensamentos negativos atraem coisas ruins, não chega aos pés dos que eu tenho que passar.
     A pessoa que mais devia me dar forças na vida, é um verdadeiro depósito de energias negativas. Me passa uma sensação tão ruim que chega ao ponto de eu preferir estar na rua trabalhando do que dentro de casa. Pq dentro de casa não há paz, não há silêncio, não há doçura não há gratidão. Dentro de casa só há um caminhão de reclamações e energias pesadas que me deixam down. Tenho vontade de passar o dia deitada olhando pro teto. Tenho vontade de que tivesse apenas o silêncio. E no meio das discussões eu penso que o melhor é ter paz. independente de quanto mais eu terei que me esforçar pra ter essa paz....  Razão, paz e felicidade parece que não andam juntas.

Só sei que tenho que ter sabedoria e força para mais uma vez me reinventar pq a situação está insustentável.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

É um bem querer além da conta

Há pouco mais de 5 anos me tornei mãe. Foi em um momento muito conturbado, casamento fracassado, brigas e discussões todos os dias e td mais. Lembro que no período eu fiz acompanhamento psicológico, para prevenir uma depressão pós parto.
Sempre achei lindo quando lia relato de várias mães dizendo que só souberam o que era amar de verdade, depois que se tornaram mães. Só que eu estou com um pequeno abacaxi nas minhas mãos. Parece que até eu ser mãe, eu vivia uma adolescência tardia, onde eu via o ser humano com esperança, não conseguia enxergar a maldade humana, especificamente comigo. Acreditava que todas as pessoas me amavam e que ninguém seria capaz de me desejar o mal. Acontece, que juntou o fato de eu estar em um período conturbado de crise conjugal, comecei a sentir todos distantes,(pq quem é que quer ficar perto de quem está passando por problemas não é?) com o fato de ter que cuidar de um recém-nascido sozinha em meio à crise. Como em um passe de mágica, ou não, eu perdi toda a fé na humanidade, e me tornei tão auto-suficiente que depositei td o bem querer do mundo em uma única pessoa: minha filha.
Por um certo tempo, estive tão absorta nessa concepção de vivermos só nós duas e que se dane o mundo, que eu não conseguia me preocupar com mais ninguém. Quando ela cresceu um pouco mais, que enfim conseguimos nos adaptar à vida em outra cidade, posso dizer que consegui descentralizar esse sentimento e compartilhar um pouco, não tanto, com meus pais. Mas só com eles. Pessoas que antes eu tinha saudade, já não sinto mais, a parentela toda perdi o apreço e já começo a me preocupar com isso. Comecei só agora, a pesquisar mais a respeito do assunto pra saber se mais alguém passa por isso, mas até agora nada. será que s[o tem eu com esse nível de loucura no mundo?

sábado, 22 de outubro de 2016

Querido Blog
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Há quanto tempo... Tanta coisa aconteceu, andei em círculos por um determinado período. Com certeza eu não tinha contado pra vocês ainda que aqui eu trabalho com faxina. Então nesses mais de 3 anos que desapareci, passei pelas mais diversas situações. Desde trabalhar para pessoas que me tratavam com o mosquito que pousou no cocô do cavalo do bandido, até trabalhar para pessoas que perdiam seu precioso tempo para conversar um pouco comigo e estabelecer laços de amizade. Desde que chegamos em Floripa, já nos mudamos 8 vezes. Acho que agora aquietamos nosso facho. Estou na metade da minha faculdade de pedagogia. Isso mesmo, vou me formar com 36 anos, o dobro da idade que eu pretendia, mas fazer o que se eu demorei a me encontrar? Bom, de tudo que aconteceu nesse período, posso dizer que a coisa mais importante foi que minha mãe veio morar comigo há 5 meses. já passamos pelo período de adaptação e estamos em lua de mel novamente. Agora chega de enrolar, tenho que voltar a estudar. Nos vemos na próxima

beijo fofo pra vcs.

sábado, 4 de maio de 2013

Enfim sós...

Nossa!!!! pensei que esse dia não fosse chegar nunca. agora estou me sentindo adulta srsrrs depois de quase 31 anos de vida consegui minha independência. Mesmo levando Nina comigo, como ela não tem a capacidade, ainda, de reclamar da minha bagunça organizada, tô aproveitando.

Depois que mudei pra cá, tive que morar uns tempos com minha ex-sogra, se é q isso existe. Ela não é má pessoa, mas saí da casa da mãe por não aguentar mais alguém pegando no meu pé. e morar com os outros nunca é como ter seu próprio cantinho. após quase 3 meses nessa peleja, me dei o benefício de ir para um lugar só meu e da Nininha.  Fora alguns detalhes que o bandido do proprietário ainda não ajeitou, posso dizer q morar sozinha é de um benefício incomparável. Para mim, o fato de entrar e sair a hora q eu kero, sem ter q dar uma lista de explicações, paga qualquer outro tipo de aborrecimento.

Agora é só saber fazer o controle monetário direitinho e logo logo estarei em um lugar bem aconchegante, dakeles q nao dá nem vontade de sair de casa, como sempre sonhei.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

100 anos luz depois...

 Nossa, tanta coisa aconteceu desde a última postagem! me divorciei, fui morar com meus pais, levando o pacotinho. Tive uma briga quase que sem fim na justiça, por conta do divórcio, até que finalmente em novembro eu entendi que não tem tijolo no mundo que pague a minha paz, então abri mão de tds os bens materiais e recebi o tão esperado divórcio. já estava com mamis e papis desde Abril, e após o divórcio decidi que estava na hora de fazer as malas. lembra da convivência?! pois é, ataca onde quer q esteja. trabalhei bem a idéia de nos mudarmos pra Florianópolis. no começo eu nao podia conceber o fato de ficar longe dos meus pais, vai que um deles morre? mas então entendi que o fato de eu estar perto nao iria puder mudar nada relacionado a isso. Foi então que consegui uma vaga pra Nina em uma creche pública em Florianópolis, arrumei nossos paninhos de bunda e batemos asinhas. chegamos no domingo de carnaval, a experiência de chegar em uma terra quase desconhecida, sem um mísero centavo no bolso está me fazendo envergar bastante. amanhã explico bem o q é envergar, pq hj meu leito me chama                     

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O que mata é a convivência

      Porque será que a convivência é algo tão difícil a ponto de estragar os relacionamentos?  Essa é fácil de responder. O egoísmo faz com que as pessoas não queiram ceder nem um pouquinho, cada um quer tudo do seu jeito e se nega a abandonar velho hábitos. É um que quer dormir e o outro que quer ficar conversando no celular. É um que quer ser servido, mas não quer servir. Caramba, troço complicado.Tão fácil de ser resolvido, se cada um não se preocupasse só com o seu umbigo.  Eu já tinha esquecido que a convivência é impiedosa e estou relembrando da pior forma possível. Danielle, teu sobrenome é engole sapos. Mas se quem ngole sapos, é a cobra e chamamos de cobra a pessoa traiçoeira, será que no fim das contas eu sou a doida e não sei?  Essa não dá pra eu responder